SINITOX
O Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas – Sinitox, criado em 1980 pelo Ministério da Saúde, está vinculado à Fundação Oswaldo Cruz através de seu Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde – Icict.
O Sinitox tem como principal atribuição coordenar o processo de coleta, compilação, análise e divulgação dos casos de intoxicação e envenenamento registrados pelos 36 Centros de Informação e Assistência Toxicológica (Ciat) localizados em 19 Estados e no Distrito Federal.
Esses Centros possuem a função de fornecer informação e orientação sobre o diagnóstico, prognóstico, tratamento e prevenção das intoxicações, assim como sobre a toxicidade das substâncias químicas e biológicas e os riscos que elas ocasionam à saúde. Funcionam em regime de plantão permanente, 24 horas por dias, todos os dias do ano, e seu atendimento pode ser realizado através de telefone e/ou de forma presencial. Uma forma de acessar estes Centros é através do Disque Intoxicação: 0800 722 6001.
Com a criação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa (pela Lei nº 9.782, de 26 de janeiro de 1999), a coordenação dos Centros ficou sob sua responsabilidade, continuando a Fiocruz com a atribuição de coordenar o Sinitox. Apesar de alguns Centros serem mais antigos que o próprio Sinitox, a Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica (Renaciat) só foi criada em fevereiro de 2005, com a Resolução da Diretoria Colegiada da Anvisa, RDC no 19, de 03/02/2005.
Atualmente, dos 35 CIATs existentes no país, 25 fazem parte da Renaciat. O envio dos dados pelos Centros ao Sinitox é realizado de maneira espontânea, independentemente de o Centro estar ou não filiado a essa Rede (ver figura).
Coordenação – Rosany Bochner